sábado, 28 de novembro de 2009

Em busca do desconhecido que parece ser melhor... A triste história da intrusa que vive a procura de se encontrar...


Por que tudo parece tão vazio?
Por que as coisas estão sempre sem sentido?
Quero meu lar... Quero me encontrar...

As vezes aquele abismo parece tão tentador...

Intrusa destinada a vagar por esse mundo...
Que mundo é esse que não me encaixo?
Alienígena? Estranha? Deslocada?
Incomum seja lá como for...
Sozinha... Sempre...

Com os pensamentos insanos...
Louca? Talvez!
Mas sempre sozinha...
Condenada, alma triste e vazia...
Destino?
Pura crueldade da criação...

Aberração... Anormal...
Demente... Psicótica...
Sozinha... Sempre sozinha...

Aonde estou?
Para onde vou?
O que será de mim?
Sozinha... Sempre sozinha?

Por que o abismo parece tão tentador agora?
Por que a faca parece tão afiada?

Os comprimidos me atraem... São como um doce...
A navalha em minhas mãos... É como um brinquedo na mão de uma criança...

Onde esta o meu socorro?
Onde esta minha salvação?

Corra... ande logo...
Pois quando chegar pode ser tarde demais...
Se apresse e venha me libertar...
Estou em sua espera...
Estou em suas mãos...

Me ajude!

domingo, 22 de novembro de 2009

O grito de um pedido silencioso

Não estou pedindo muito
Realmente, não estou...
Só peço alguém que me salve...
Que me resgate de tudo isso

A prisão em minha volta...
É bela, confortável e colorida...
Mas continua sendo uma prisão

O carrasco a quem é dado a ordem para torturar...
Me olha todos os dias...
Em frente ao espelho...
Vejo a imagem do meu torturador

A espera pode ser em vão...
Mas a princesa nunca perde a esperança...
No dia em que seu príncipe encantado...
Venha lhe resgatar das grades de seu castelo

Sei que o perfeito não existe...
Sei que a luta pela felicidade não é uma conquista fácil...
Sei que muitas pedras, abismos e muralhas atrapalharão meus caminhos...
Mas ainda terei fé

Não muito longe, ele deve estar em algum lugar...
Deve estar se perguntando:
Onde estará minha princesa?

Só imploro aos Deuses que eles o ajudem...
Ajudem, ele a me encontrar logo...
Pois essa espera se torna cada dia mais insuportável...
Onde a morte se torna o anjo que me acorda desse pesadelo de vida...
O anjo mais provável no momento...

Enquanto espero...
Anjo ou príncipe vir me resgatar...
Grito em silêncio...

Socorro...

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Mais Um Dia Sem Sentido

Chega de palavras ensaiadas....
Chega de riminhas poéticas sem sentido...
Hoje estou aqui... Despida... Sem mascaras...
O que espero da vida?
Pra onde vou depois de tudo?
Certo??? Errado???
Cade o auto controle?

Os cortes já não aliviam a dor...
Os remédio não mais me entorpecem...
O vicio parece ser mais forte...
A dor sempre aumentando...
Éla não para... Nunca para...

Queria poder dizer algo que contenha um pouco mais de sentido...
Minhas palavras são vazias...
Sera que sofro? Ou finjo sofrer?
É real???

Dói demais o escuro em minha frente...
A triste certeza de não ter certeza de nada...
A triste verdade de nada ser real...
A dor que não dói...
O choro que não escorre lágrimas...
A alma que chama pela morte, mas que não quer morrer...

O que espero???
O que eu quero???
O que vai acontecer comigo???
O que eu sou???

Deus tenha piedade de minha alma...

.
.
.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

"Não Temo Mais"

Não temo mais...
os fantasmas que me perseguem.
Já fazem parte das minhas noite e tardes.
Convivem comigo em meu cárcere.
Fazem-me companhia
em dias de nuvens negras onde
o sol não brilha.

Na lama, onde atolo minhas poesias,
escureço meu olhar, perco minha alegria,
confesso em meus versos as tristezas dos meus dias

Não temo mais ao confrontar-me comigo,
já me vejo no espelho como assombração
admito...
ser um ser abatido, meio sem cor,
pálida e ferida.

Vou ficando fria...
sem emoções..neste minha vida vazia.
No oco do meu mundo
vou desfilando letras e compondo
meu absurdo.

O escuro não me aflige mais...
se não tenho estrelas fico apenas
com os vendavais.
Se nem o vento aqui passar, fico apenas
com o silêncio a me silenciar.

Não temo mais a boca seca,
nem as mãos cruzadas,
nem ao arrepio que me chega
em horas desesperadas.
Ajoelho-me
e me entrego ao exílio de minhas palavras.

Durmo entre as navalhas...
Acordo entre os punhais.
Tornei-os desprezíveis,
não me cortam nunca mais.

domingo, 1 de novembro de 2009


"A caminhO da autodestruiçãO"




...Ha o instante da chegada
e o momento da partida
quanta vida já vivi
quanto resta a ser vivida
são dois espelhos quebrados
duas vezes sete de ma sorte
já vivi quatorze anos
quanto falta para a morte
é fácil vela chegando
a cada instante q se passe
pois se começa a morrer
é no momento em q se nasce
vou caminhando para a morte
ñ decidi o meu nascer
da morte ñ sei o dia
mais posso saber...

P.Bandeira